A descoberta do microscópio deu grande impulso à Ciência. Primeiramente descobriram-se as lentes, as quais deram origem à lupa e ao microscópio. A medicina, a biologia, a história natural, a química entre outras são exemplos de áreas que se desenvolveram a partir do uso da microscopia. Novos conceitos foram estabelecidos e a descoberta da célula deu origem a uma nova classificação dos seres vivos.
Posteriormente, e com destino a pesquisa científica, apareceram as lentes ou lupas e o microscópio "simples" com dispositivos especiais e com um poder de ampliação da imagem observada de não mais de quarenta diâmetros. Oportuno é consignar aqui que tanto os óculos como as lupas ou lentes (antecessores do microscópio) operam como microscópios simples.
Imaginemos que sem as lentes e por sua vez sem a lupa, o microscópio, ficariam a margem da ciência o estudo das coisas e dos seres, ou entidades sumamente pequenas, microscópicas e impossíveis de serem estudadas pelo olho humano. Os diminutos indivíduos viventes que abundam a milhares em uma gota de água, tem sido o assombro científico em todos os tempos.
A comprovação experimental de que a textura de animais e plantas em última análise se reduz a uma confederação de tecidos e estes por sua vez de células confederadas, potencialmente capazes cada uma delas de vida independente, com uma organização e estrutura complexas; assim como o fato comprovado de que a soma total de energias elaboradas por cada um destes microscópicos componentes celulares, imprimem a totalidade do individuo, vegetal ou animal, o selo específico de sua estirpe na escala correspondente, é, repetimos, coisa que maravilha e causa sensação ao cientista.
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